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O Sindicato e a presidente

Fundado em 28 de novembro de 2015, o Sindicato de Mediadores e Conciliadores Judiciais e Extrajudiciais do Estado de São Paulo, o SIMEC/SP, é uma entidade representativa de  categoria profissional, com abrangência em todo território estadual de São Paulo.

Com sede na capital de São Paulo, o SIMEC/SP tem por missão promover a defesa individual e coletiva dos mediadores e conciliadores que atuam tanto no âmbito privado quanto no setor público. Neste último, habilitado para atuação em favor dos profissionais que trabalham pelo Poder Judiciário, nos Tribunais que encontram-se no Estado de São Paulo (justiça estadual, federal e do trabalho).

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Sua idealizadora e a atual presidente, Dra. Márcia Cristina da Silva Cambiaghi, advogada, mediadora e instrutora credenciada pelo CNJ, é entusiasta incentivadora dos métodos consensuais de resolução de conflito, mantendo-se confiante na ideia de que é possível convivermos numa sociedade mais justa, livre e solidária. E, como método eficaz de fomentar esse desenvolvimento social, é de suma importância que a nossa luta seja pela promoção da Cultura de Paz.

Almejamos que o SIMEC/SP seja um instrumento de união dos colegas mediadores, para que, assim, possamos avançar na luta por reconhecimento na prática e a conquista da devida valorização pelo nosso trabalho".  Márcia Cambiaghi.

Alinhados à filosofia UBUNTU

Na condução de seus trabalhos, o SIMEC-SP adota como postura àquela que acredita ser condizente ao perfil ideal do profissional de pacificação de conflitos, especialmente no aspecto de tomar posições responsáveis, primando pelo tratamento adequado para cada dissídio, sem perder a prontidão e austeridade própria de uma entidade sindical, mas promovendo o bom combate.

 

Conjuntamente, objetiva estimular a união entre seus representados, a fortalecer a luta por maior reconhecimento e valorização da categoria profissional, assim como, o desenvolvimento de uma consciência coletiva a estimular a cooperação.

Destarte, filiamos à ideia trazida pela filosofia africana UBUNTU, por onde, segundo o Arcebispo Desmond Tutu (Prêmio Nobel da Paz em 1984 por sua luta contra o Apartheid), assim descreve:

"Uma pessoa com Ubuntu está aberta e disponível para as outras, apoia as outras, não se sente ameaçada quando outras pessoas são capazes e boas, com base em uma autoconfiança que vem do conhecimento de que ele ou ela pertence a algo maior que é diminuído quando outras pessoas são humilhadas ou diminuídas, quando são torturadas ou oprimidas".

Assim, o conceito exprime a crença na comunhão que conecta toda a humanidade: 
"sou o que sou graças ao que somos todos nós".

Lenda Africana ensina sobre cooperação

A jornalista e filósofa Lia Diskin, no Festival Mundial da Paz, em Florianópolis, nos presenteou com um caso de uma tribo na África que conta: 

​Um antropólogo estava estudando os usos e costumes de uma tribo na África e, quando terminou seu trabalho, teve que esperar pelo transporte que o levaria até o aeroporto de volta pra casa. Sobrava muito tempo, mas ele não queria catequizar os membros da tribo,  então, propôs uma brincadeira para as crianças, que achou ser inofensiva.

Comprou uma porção de doces e guloseimas na cidade, colocou tudo num cesto bem bonito com laço de fita e deixou o cesto debaixo de uma árvore. Chamou as crianças e combinou que quando ele dissesse "já!", elas deveriam sair correndo até o cesto e, a que chegasse primeiro ganharia todos os doces que estavam lá dentro.

As crianças se posicionaram na linha demarcatória que ele desenhou no chão e esperaram pelo sinal combinado. Quando ele disse "Já!", instantaneamente todas as crianças se deram as mãos e saíram correndo em direção à árvore com o cesto. Chegando lá, começaram a distribuir os doces entre si e a comerem felizes.

O antropólogo foi ao encontro delas e perguntou porque elas tinham ido todas juntas se uma só poderia ficar com tudo que havia no cesto e, assim, ganhar muito mais doces.

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Elas simplesmente responderam: "Ubuntu, tio. Como uma de nós poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?
 
Ele ficou de cara! Meses e meses trabalhando nisso, estudando a tribo, e ainda não havia compreendido, de verdade, a essência daquele povo. Ou jamais teria proposto uma competição, certo? Ubuntu significa: "Sou o que sou graças ao que somos todos nós!" (Fonte: www.espaçoubuntu.com.br)

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